quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Villa Lobos em três tempos: última parte

Aqui está o terceiro e último episódio da série Villa-Lobos em três tempos apresentado pela Globonews. A bela maneira do maestro enxergar o Brasil, os sentimentos de Drummond ao saber de sua morte, sua passagem pelo Estado Novo, a interessante (e engraçada) história das Bachianas nº 5 no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol e a ligação de Tom Jobim com Villa-Lobos são alguns dos destaques. Participam do episódio os músicos Hamilton de Holanda, Turíbio Santos, Aluisio Didier e Tom Jobim, o maestro John Neschling, o pesquisador Manoel Correa do Lago e o cineasta Walter Lima Jr. Apresentam suas peças, a Petrobras Sinfônica, de Isaac Karabtchevsky, o violoncelista Antonio Meneses, Mônica Salmaso e o Quinteto Villa-Lobos.

“Era um espetáculo. Tinha algo de vento forte na mata, arrancando e fazendo redemoinhar ramos e folhas; caía depois sobre a cidade para bater contra as vidraças, abri-las ou despedaçá-las, espalhando-se pelas casas, derrubando tudo; quando parecia chegado ao fim do mundo, ia abrandando, convertia-se em brisa vesperal, cheia de doçura. Só então se percebia que era música, sempre fora música. Assim é que eu vejo Heitor Villa-Lobos na minha saudade que está apenas começando, ao saber de sua morte, mas que não altera a visão antiga e constante.

Quem o viu um dia comandando o coro de quarenta mil vozes adolescentes, no estádio do Vasco da Gama, não pode esquecê-lo nunca. Era a fúria organizando-se em ritmo, tornando-se melodia e criando a comunhão mais generosa, ardente e purificadora que seria possível conceber.

A multidão em torno vivia uma emoção brasileira e cósmica, estávamos tão unidos uns aos outros, tão participantes e ao mesmo tempo tão individualizados e ricos de nós mesmos, na plenitude de nossa capacidade sensorial, era tão belo e esmagador, que para muitos não havia outro jeito senão chorar, chorar de pura alegria.

Através da cortina de lágrimas, desenhava-se a nevoenta figura do maestro, que captara a essência musical de nosso povo, índios, negros, trabalhadores do eito, caboclos, seresteiros de arrabalde; que lhe juntara ecos e rumores de rios, encostas, grutas, lavouras, jogos infantis, assovios e risadas de capetas folclóricos”.

(Carlos Drummond de Andrade)

E agora, o(s) presente(s) que eu havia prometido (devidamente acompanhados de uma sinopse, mais algumas músicas na íntegra):

 

Image Hosted by ImageShack.us

Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras (Complete)

Sinopse: “O ciclo das nove "Bachianas Brasileiras" exemplificam o caráter antropofágico da obra de Villa-Lobos que intencionou construir uma versão nacional dos Concertos de Brandemburgo, usando ritmos ou formas musicais de várias regiões do Brasil. A motivação para compor as obras do ciclo, de acordo com o próprio Villa-Lobos, foram as semelhanças que encontrou entre músicas folclóricas do sertão brasileiro e a obra do alemão Johann Sebastian Bach.” (Fonte: Arte Esplanada)

CD 1/3

Bachianas Brasileiras No. 1 for Cello Ensemble
1. I. Introduction: Embolada (07:12)
2. II. Preludio: Modinha (08:37)
3. III. Fugue: Conversa (Conversation) (04:16)
Nashville Symphony Orchestra Cellos
Mogrelia, Andrew, Conductor

Bachianas Brasileiras No. 1 for Cello Ensemble: I. Introduction: Embolada (7'12)

Bachianas brasileiras No. 2 for Chamber Orchestra, “O Trenzinho do Caipira”
4. I. Preludio: O Canto do capadocio (Scamp’s Song) (07:10)
5. II. Aria: O Canto da nossa terra (Song of Our Land) (05:50)
6. III. Danza: Lembranca do Sertao (Remembrance of the Bush) (04:54)
7. IV. Toccata: O Trenzinho do Caipira (The Peasant’s Little Train) (04:26)
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

Bachianas brasileiras No. 2 for Chamber Orchestra, “O Trenzinho do Caipira”: IV. Toccata: O Trenzinho do Caipira (The Peasant’s Little Train) (4'26)

Bachianas Brasileiras No. 3 for Piano and Orchestra
8. I. Preludio: Ponteio (08:32)
9. II. Fantasia: Devaneio (Digression) (07:10)
10. III. Aria: Modinha (08:31)
11. IV. Toccata: Picapau (06:51)
Feghali, Jose, piano
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

CD 2/3

Bachianas Brasileiras No. 4 for Orchestra
1. I. Preludio: Introducao (07:56)
2. II. Coral: Canto do Sertao (Song of the Bush) (03:45)
3. III. Aria: Cantiga (03:55)
4. IV. Danza: Miudinho (03:56)
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

Bachianas Brasileiras No. 4 for Orchestra: I. Preludio: Introducao (7'56)

Bachianas Brasileiras No. 5 for Soprano and Cello Ensemble
5. I. Aria: Cantilena (06:23)
6. II. Danza: Martelo (04:32)
Lamosa, Rosana, soprano
Nashville Symphony Orchestra Cellos
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

Bachianas Brasileiras No. 5 for Soprano and Cello Ensemble: I. Aria: Cantilena (6'23)

Bachianas Brasileiras No. 6 for Flute and Bassoon
7. I. Aria: Choro (03:39)
8. II. Fantasia (05:27)
Gratton, Erik, flute
Estill, Cynthia, bassoon

CD 3/3

Bachianas Brasileiras No. 7 for Orchestra
1. I. Preludio: Ponteio (07:15)
2. II. Giga: Quadrilha Caipira (Country Quadrille) (05:05)
3. III. Toccata: Desafio (Joust) (07:30)
4. IV. Fuga: Conversa (Conversation) (07:37)
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

Bachianas Brasileiras No. 7 for Orchestra: I. Preludio: Ponteio (7'15)

Bachianas Brasileiras No. 8 for Orchestra
5. I. Preludio (06:38)
6. II. Aria: Modinha (07:18)
7. III. Toccata: Catira batida (05:56)
8. IV. Fuga (04:56)
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

Bachianas Brasileiras No. 9 for String Orchestra
9. I. Prelude: Vagaroso e mistico (03:00)
10. II. Fugue: Poco apressado (07:08)
Nashville Symphony Orchestra
Schermerhorn, Kenneth, Conductor

 

Image Hosted by ImageShack.us 

Nelson Freire interpreta Villa-Lobos (Nelson Freire)

Sinopse:A Prole do Bebê (1918, 1921) já foi comparada às Cenas Infantis de Schumann ou ao Children’s Corner de Debussy; comparação que não significa dependência. Obra-prima é o Rudepoema (1926), que o mestre, em 1932, orquestrou.” (Otto Maria Carpeaux, em Uma Nova História da Música, ed. Ediouro)

Rudepoema (17'58)

Complementando o trecho de Carpeaux, acrescento que Rudepoema é a maior e mais difícil obra para piano solo da música brasileira. Ela foi escrita em homenagem ao pianista e amigo pessoal de Villa, Arthur Rubinstein, que dada sua complexidade, nunca a executou (ao menos, não publicamente). Outras pessoas, no entanto, a descobriram mais tarde e a gravaram, como no caso do pianista Roberto Szidon, registro que pode ser conferido no segundo episódio do especial da GloboNews, e de Nelson Freire, que pode ser ouvido neste álbum. É válido ressaltar que Freire é o maior pianista brasileiro da atualidade e um dos mais renomados intérpretes internacionais de Schumann, Brahms e, sobretudo, Chopin; ambos, compositores do século XIX. Ele já atuou em orquestras como a Filarmônica de Berlim e sinfônicas como as de Boston, Londres, Nova Iorque, Paris e São Paulo (Osesp).

A Prole do Bebê Nº 1
01 Branquinha - A Boneca de Louça (2:17)
02 Moreninha - A Boneca de Massa (1:28)
03 Caboclinha - A Boneca de Barro (2:22)
04 Mulatinha - A Boneca de Borracha (1:46)
05 Negrinha - A Boneca de Pão (1:07)
06 A Pobrezinha - A Boneca de Trapo (1:37)
07 O Polichinelo (1:21)
08 Bruxa - A Boneca de Pano (2:25)

09 Prelúdio - Bachianas Brasileiras Nº 4 (3:38)

10 As Três Marias (3:23)

11 Rudepoema (17:58)

 

Image Hosted by ImageShack.us

Heitor Villa-Lobos por Clara Sverner: Guia Prático Integral para Pianos (Clara Sverner)

Sinopse: “O Guia Prático, elaborado entre 1932 e 1936, ocupa uma posição singular na obra de Villa. Sem dinheiro e, por conta disto, impossibilitado de retornar à Paris, Villa-Lobos formula um projeto de educação musical e o apresenta a diversos políticos em busca de patrocínio. Com o golpe de 1930, Getúlio Vargas toma o poder e o faz viajar pelo Brasil, dando aulas e cursos especializados. A convite da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, assume em 1932 a direção da SEMA (Secretaria de Educação Musical e Artística), período em que é instituído o ensino obrigatório de música nas escolas. Como forma de contribuir com a nova lei, cria o Guia Prático (temas populares harmonizados) e organiza uma orquestra com fins cívicos e educativos. Como reconhecimento, o maestro -e agora educador-, recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova York e sai em turnê pelos EUA, onde é aclamado como “o maior compositor das Américas”. O Guia Prático constitui uma notável antologia do cancioneiro infantil brasileiro.” (Fonte: Adaptado de Biscoito Fino)

Image Hosted by ImageShack.us 

Villa-Violão: Obra Completa para Violão Solo de Villa-Lobos (Turíbio Santos)

Sinopse: “Turíbio é considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade. Já gravou 65 álbuns e já dividiu o palco com grandes nomes como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic, English Chamber, National de France, National de L'Opéra de Monte-Carlo, Sinfônica Brasileira entre outras. Turíbio é membro-fundador do Conseil D'Entraide Musicale, da UNESCO, e também diretor do Museu Villa-Lobos, no Rio de Janeiro”. No álbum encontram-se os Cinco Prelúdios (1940), Choros nº 1 (1920), Doze Estudos (1929) e Suíte Popular Brasileira: Mazurka-Choro (1908), Schottisch-Choro (1908), Valsa-Choro (1912), Gavota-Choro (1912), Chorinho (1923). (Fonte: Adaptado de Turíbio Santos)

 

Image Hosted by ImageShack.us

Heitor Villa-Lobos: Obra completa para violão solo (Sérgio e Odair Assad – Duo Assad)

Sinopse: “Edição histórica. Antes da consagração como o Duo Assad, Sérgio e Odair Assad gravaram esta obra completa para violão solo de Villa-Lobos. O disco foi brinde de empresa e nunca saiu em CD. Totalmente remasterizado, este álbum sai agora pela Kuarup, mostrando que os dois irmãos já eram gênios mesmo antes do sucesso internacional.” Assim como no álbum anterior, encontram-se os Cinco Prelúdios (1940), Choros nº 1 (1920), Doze Estudos (1929) e Suíte Popular Brasileira: Mazurka-Choro (1908), Schottisch-Choro (1908), Valsa-Choro (1912), Gavota-Choro (1912), Chorinho (1923). (Fonte: Kuarup Música)

 

Image Hosted by ImageShack.us

Trem Caipira (Egberto Gismonti)

Sinopse: “Leitura pessoal da obra de Heitor Villa-Lobos. Como sempre o multinstrumentista se utiliza de diversos recursos sonoros, diferentes daqueles indicados pelo compositor, mas jamais se afasta da idéia básica da obra. Para os mais puristas pode parecer blasfêmia, mas aqui a criatividade e inventividade falam mais alto.” Estas são as músicas do álbum: Trenzinho do Caipira, Dansa - Movimento da Bachiana nº 4, Bachiana Nº 5, Desejo, Cantiga - Movimento da Bachiana nº 4, Canção do Carreiro, Prelúdio - Movimento da Bachiana nº 4 e Pobre Cega. (Fonte: P.Q.P. Bach)

Image Hosted by ImageShack.us

E finalmente, para quem quiser encarar, uma caixa sensacional com 06 CDs entitulada Par Lui-Même. Sob a regência do próprio Heitor Villa-Lobos,  a Orchestre de la Radiodiffusion Française executa, dentre outras, as obras Descobrimento do Brasil, as nove Bachianas Brasileiras, Qu’est-ce qu’un Chôros? (Villa-Lobos explicando o que são os chôros) e os Chôros nº 2, 5, 10 e 11. Altamente recomendável. Para quem quiser conferir trechos das músicas, clique aqui.

Par Lui-Même (01/06)
Par Lui-Même (02/06)
Par Lui-Même (03/06)
Par Lui-Même (04/06)
Par Lui-Même (05/06)
Par Lui-Même (06/06)

Gostaria de agradecer ao P.Q.P. Bach, pois é dele os links dos álbuns aqui disponibilizados. Para quem gosta de jazz e, principalmente, de música erudita, ele é sensacional. Sem exagero.

No mais, espero que tenham gostado.

Até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Villa-Lobos em três tempos

No último dia 17, foi aniversário de morte de Heitor Villa-Lobos, nosso maior compositor e também um dos grandes nomes da música do século XX. Sendo assim, decidi homenageá-lo compartilhando um especial em três episódios apresentado pelo canal GloboNews. No caso, “Villa-Lobos em três tempos”.

Esse negócio de vir inspiração não existe em mim. Eu nasci inspirado já. […] Ou eu faço uma coisa boa ou eu faço uma porcaria. Mas esse negócio de eu procurar inspiração, deixar crescer cabeleira pra ter inspiração, beber… essa coisa… não existe em mim. Eu escrevo quando é preciso.”

(Heitor Villa-Lobos)

O primeiro episódio trata de sua infância, da influência exercida pelos pais e pela tia pianista, por Ernesto Nazareth, os “chorões” e, finalmente, por Bach e Debussy. Trata também de suas viagens pelo país em busca das raízes brasileiras, seu constante trabalho de aproximação entre o popular e o erudito e também sua vida em Paris.

Participam deste capítulo Turíbio Santos, violonista e diretor do Museu Villa-Lobos, o maestro John Neschling, ex-diretor artístico e ex-regente da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Isaac Karabtchevsky, diretor artístico e regente titular da Orquestra Petrobras Sinfônica, Luiz Paulo Horta, jornalista e crítico musical entre outros nomes ligados à sua música.

Já no segundo episódio, o maestro ultrapassa a lenda que o cerca. Saiba quais foram as impressões que ele deixou naqueles que mergulharam fundo em sua obra e também naqueles que com ele conviveram. Conheça um pouco mais de sua profunda ligação com a música de Johann Sebastian Bach, sua amizade com o pianista Arthur Rubinstein e o esmiuçar das Bachianas nº 4 pelo maestro Isaac Karabtchevsky.

Participam deste capítulo a pesquisadora e autora do livro Villa-Lobos em Paris, Anaïs Flechet, a pianista Miriam Dauelsberg, o próprio Artur Rubinstein, primeiro elo de Villa com a França, o maestro Almeida Prado e, novamente, o crítico musical Luiz Paulo Horta.

Quanto ao terceiro e último episódio da série, ele virá no próximo post juntamente com um presente. Até a próxima.

[ChuckWilsonDB]

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Them Crooked Vultures

Enquanto eu não sento para começar a descrever como foi o último Planeta Terra lá em Sampa, posto aqui o lançamento de um álbum que estou ouvindo pela primeira vez, mas já gostando muito do resultado. Trata-se do primeiro trabalho, homônimo, do "Them Crooked Vultures", banda formada por Josh Homme (Queens of the Stone Age, Eagles of Death Metal) no vocal, John Paul Jones (ex-Led Zeppelin) no baixo e Dave Grohl (ex-Nirvana e, atualmente, líder do Foo Fighters) na bateria.

(Foto: Reprodução)

O álbum integral foi liberado para streaming no site oficial da banda, mas eu o deixo aqui para poupar trabalho. Antes de ouvi-lo, no entanto, vale a pena dar uma sacada no trabalho dos caras em estúdio:

O lançamento oficial acontece no dia 17 de novembro, próxima terça-feira, nos sites da banda e da Amazon:

Tracklist:

1. No One Loves Me & Neither Do I
2. Mind Eraser, No Chaser
3. New Fang
4. Dead End Friends
5. Elephants
6. Scumbag Blues
7. Bandoliers
8. Reptiles
9. Interlude With Ludes
10. Warsaw or The First Breath You Take After You Give Up
11. Caligulove
12. Gunman
13. Spinning In Daffodils

Para quem curtiu, dois álbuns essenciais:

 Image Hosted by ImageShack.usQueens of the Stone Age: Songs for the Deaf (2002)

Image Hosted by ImageShack.usEagles of Death Metal: Death by Sex (2006)

 

http://www.themcrookedvultures.com/

[ChuckWilsonDB]

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Planeta Terra 2009: finalmente!

Consolidado como um dos maiores festivais do país, a edição deste ano do Planeta Terra Festival acontecerá amanhã, dia 7 de novembro, no Playcenter em São Paulo. As atrações, 14 ao total, estarão divididas em dois palcos, conforme segue:

Image Hosted by ImageShack.us

SONORA MAIN STAGE

(clique sobre os links para conhecer melhor cada banda)

16:00 - 17:00 - Macaco Bong

17:30 - 18:30 - Móveis Coloniais de Acaju

19:00 - 20:00 - Maxïmo Park

20:30 - 21:45 - Primal Scream

22:00 - 23:30 - Sonic Youth

00:00 - 01:30 - Iggy and The Stooges

02:00 - 03:00 - Etienne de Crécy (live act)

 

Image Hosted by ImageShack.us

COCA-COLA ZERO STAGE

17:00 - 17:45 - Fuja Lourdes (vencedora do concurso Hit Zero)

18:00 - 19:00 - Ex!

19:30 - 20:30 - Copacabana Club

21:00 - 22:00 - Patrick Wolf

22:30 - 23:40 – Metronomy

00:00 - 01:00 - The Ting Tings

01:30 - 02:30 - N.A.S.A.

03:00 - 04:00 - Anthony Rother (live act)

 

Image Hosted by ImageShack.us


INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O FESTIVAL


LOCAL

O Playcenter fica localizado na Rua José Gomes Falcão, 20, no bairro da Barra Funda. Para quem optar por ir de carro, haverá estacionamento no local e transfer até a entrada do evento. Também haverá serviço de táxi disponível.

Iggy Pop (Foto: Guy Eppel, Flickr)


ENTRADA

A abertura dos portões ocorrerá às 14h e os brinquedos do parque começarão a funcionar a partir deste horário. Verifique em seu ingresso por qual dos portões você irá entrar, se pelo portão "P1" ou "P2". Para ingressar no Playcenter será obrigatório apresentar um documento original com foto. No caso de estudantes, também será necessário a carteira de estudante com data de validade (ou um comprovante de matrícula de 2009), além de um documento original com foto.

Clique sobre o link e conheça mais detalhes sobre como chegar (de carro ou de ônibus) ao local do evento.


O QUE SERÁ E O QUE NÃO SERÁ PERMITIDO

Câmeras fotográficas estão liberadas. Porém é proibida a entrada de gravadores e filmadoras e também está vetada a entrada de quaisquer tipos de arma, caixa, foguete, objeto pontiagudo (de vidro, plástico ou metal), assim como bebidas e alimentos. A censura é 18 anos.

Sonic Youth (Foto: wrappedupinbooks, Flickr)


BRINQUEDOS EM FUNCIONAMENTO

Cataclisma, Evolution, Wave Swinger, Barco Viking, Swing Dance, Waimes, Monga, Boomerang, Double Shock, Looping Star, Turbo Drop, Windstorm, Auto Pista, Tattoo Mania e Sky Coaster (este último, no entanto, será cobrado a parte - R$ 79,80 o vôo triplo).

Primal Scream (Foto: Quique López, Flickr)


FIQUE POR DENTRO


 Fã de São Paulo, guitarrista do Sonic Youth fala da apresentação. [Leia]

"Vou fazer esse show valer a pena", afirma Iggy Pop. [Leia]

Iggy and The Stooges fazem ensaios secretos para o Planeta Terra em São Paulo. [Leia]

Primal Scream é um dos maiores nomes do rock escocês. [Leia]

Maxïmo Park revitalizou pós-punk no Reino Unido. [Leia]

Móveis Coloniais de Acaju: "Queremos impressionar quem não nos conhece" [Leia]

Trio do Macaco Bong mostra rock instrumental com peso. [Leia]

Estacionamentos para o Planeta Terra terão 2 mil vagas. [Leia]

Confira o Planeta Terra Festival 2009 ao vivo no Terra TV [Leia]

 

 

Maxïmo Park (Foto: Guy Eppel, Flickr)

__________________
Planeta Terra Festival 2009. Onde: Playcenter (r. Rua José Gomes Falcão, 20, Barra Funda, São Paulo, SP). Quando: sábado, 07/11, a partir das 14h. Informações sobre ingressos: Ticketmaster ou pelo Call Center 0++/11/2846-6000.

[ChuckWilsonDB]

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Osgemeos: abertura da mostra

Conforme mencionei no meu penúltimo post, estreou no dia 25/10, a mostra "Vertigem", dos artistas plásticos e grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como "osgemeos". Como vocês poderão conferir na matéria do Metrópolis, o MAB lotou, porém com um público bem diferente daquele que, normalmente, costuma frequentar galerias e museus. O que talvez explique esse ecletismo, seja a crescente exposição dos trabalhos d´osgemeos na mídia, o caráter urbano do que eles produzem, além dos aspectos lúdico, onírico e, principalmente, interativo de suas obras. Claro, claro, sem contar o talento dos caras que, diga-se de passagem, é inquestionável.

E a trilha da exposição ficou a cargo do ex-Mestre Ambrósio e amigo pessoal da dupla, Siba, que se apresentou com sua nova banda, "Siba e a Fuloresta", o que deu um caráter ainda mais pitoresco à abertura. A mostra, que vai até o dia 13 de dezembro, faz um apanhado geral da carreira dos artistas, porém, trazendo duas instalações inéditas; no caso, “O Pássaro” e  “O Farol”, criadas especialmente para o espaço da Faap. Veja como foi a abertura:

O Metrópolis é exibido pela TV Cultura de 2ª a 6ª às 21h40

__________________
Onde: MAB (r. Alagoas, 903, Higienópolis, tel. 0++/11/3662-7198, São Paulo). Quando: de terça a sexta, das 10h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. A entrada é grátis. [como chegar]

Ainda em busca de opções

Confesso que a notícia de que eu só vou ficar 12h a mais em São Paulo, acabou cortando um pouco meu barato, mas enfim, vamos ver o que é possível fazer nesse meio tempo. Bom, caso a gente fique até as 4h no Playcenter, local dos shows, eu ainda vou ter que enrolar mais duas horas até a abertura da primeira opção que me veio à cabeça: o Mercado Municipal.

Qualquer semelhança com o Teatro Municipal não é mera coincidência. O escritório Francisco Ramos de Azevedo, responsável pela construção do mercadão, também assinou o projeto do teatro. (Foto: Reprodução - NossaCozinha)

Segundo consta, o mercadão só foi inaugurado em 1933, por conta de um fato relevante da nossa história: a Revolução de 1932. Fato, aliás, que o obrigou a se transformar num paiol de armas, no que seria o seu primeiro ano de atividade. Trinta anos depois, assim que a CEAGESP foi criada, ele sofreu um declínio que só foi, definitivamente, suplantado em 2004, data da última reforma. Reforma esta, que conseguiu resgatar toda a antiga opulência dos tempos do café, época em que São Paulo ainda estava no seu primeiro milhão de habitantes.

Mercadão Paulistano: corredores inspirados. (Foto: Paula FJ at Flickr)

Armadilha para chefs (profissionais ou não). (Foto: Mário Marques at Flickr)

Difícil não gostar. (Foto: A r o l d o at Flickr)

O Bar do Mané -responsável por tornar famoso, ainda em 1979, o sanduiche de mortadela do mercadão- funciona todos os dias, até as 17h. (Foto: Danilo Ferreira, Cenas da Cidade)

O sanduíche de mortadela do Bar do Mané (Foto: Danilo Ferreira, Cenas da Cidade)

O Mercado Municipal Paulistano fica na r. da Cantareira, 306, Parque D. Pedro II, Centro. Funciona de segunda a sábado das 6h às 18h e nos domingos e feriados, das 6h às 16h. [como chegar]

Outro lugar bem bacana, que provavelmente não vai rolar, é a Feira de Artes e Artesanato da Praça da Liberdade, mais conhecida como “Feirinha da Liberdade”. Funcionando desde 1975, ela é considerada a segunda maior feira de artesanato da cidade de São Paulo. Atualmente ela possui cerca de 240 barracas, onde é possível encontrar produtos ligados tanto à cultura oriental, quanto à brasileira –se bem que, no caso desta, em menor quantidade, claro.

A Feirinha da Liberdade funciona aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 19h. (Foto: Afonso Oliva at Flickr) 

Feirinha da Liberdade [como chegar]. (Foto: Samucaº at Flickr)

O ”Beco do Batman”, lá na Vila Madalena, também seria um passeio bem bacana, caso o tempo não fosse tão escasso. A r. Gonçalo Afonso, seu verdadeiro nome, é um tradicional reduto do grafite paulistano, ultimamente, bastante requisitado pelos gringos (e cada vez mais também por brasileiros) como destino turístico. Isto, aliás, como reflexo do reconhecimento do nosso grafite lá fora e também do crescente interesse pela Street Art no mundo.

A r. Gonçalo Afonso, ou o "Beco do Batman", fica no início da r. Harmonia. Outra sugestão seria o "Beco das Cores", bem próximo dali, com entrada pela r. Belmiro Braga. (Foto: Reprodução - Coisas de São Paulo)

E só pra mencionar, já que nem se eu tivesse tempo daria para visitá-la –já que ela não abre aos domingos-, a Fortes Vilaça é uma galeria que tem como foco artistas contemporâneos como, por exemplo, os irmãos Pandolfo, Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Ernesto Neto e Luiz Zerbini. Ah, ela também fica na Vila Madalena que, aliás, tem mais um monte de coisas legais, desde bares, restaurantes, lojas, galerias, enfim, como pra mim não vai dar, que dê pra alguém. É isso aí!

 

A Galeria Fortes Vilaça fica na r. Fradique Coutinho, 1500 e funciona de terça a sexta, das 10h às 19h e aos sábados, das 10h às 17. (Foto: Ana Carmen at Flickr) [como chegar]

[ChuckWilsonDB]