domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Moacyr se foi

Hoje, assim que voltei da caminhada, alonguei um pouco, tomei um banho, forrei o estômago e, depois, para a minha surpresa e pesar, a primeira coisa que vi ao ligar o micro foi que o Moacyr tinha morrido. Pois é, o Scliar. Aquele gaúcho de Porto Alegre, sanitarista de formação, que venceu quatro vezes o Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2009) e que a uns quarenta dias (ou mais) estava no hospital tratando das consequências de um AVC. Aquele que nos deixou uma porção de livros imperdíveis como A Mulher que Escreveu a Bíblia, A Orelha de Van Gogh, O Centauro no Jardim. Aquele que tanto escreveu, fantasiou e, não raro, teve a tradição judaico-cristã como pano de fundo de suas histórias. Aquele que vai nos deixar saudade.

[ChuckWilsonDB]

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Foto: paraty.com.br Foto: Adriana Mariano Foto: Fal Vitiello de Azevedo

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Espírito Natalino

Moacyr Scliar (1937-2011)

“Homem disfarçado de Papai Noel
tenta matar publicitária em SP.”
(Caderno Cotidiano – FSP – 18/12/01)

Primeira coisa que ele fez, ao chegar em casa, foi tirar a roupa de Papai Noel: estava muito quente, suava em bicas. Também queixou-se de dor na coluna. Isso é por causa do saco que você carrega, observou a mulher. De fato pesava bastante, o tal saco. A razão ficou óbvia quando ele esvaziou o conteúdo sobre a mesa: revólveres, granadas, submetralhadoras, vários pentes de munição. Já não dá para sair de casa sem um arsenal resmungou. O seu mau humor era tão óbvio que ela tentou amenizá-lo, puxando conversa. Como foi o seu dia, perguntou.
— Um desastre foi a azeda resposta. — Mais uma vez errei a pontaria. Já é a segunda vez nesta semana.
— Isto é o cansaço -disse ela.
— Você precisa de um repouso. Amanhã você vai ficar em casa, não vai?
— De que jeito? Tenho trabalho.
— Amanhã? No dia de Natal?
— O que é que você quer? É a minha última chance de usar a fantasia de Papai Noel. Tenho de aproveitar.
Suspirou:
— Vida de pistoleiro de aluguel é assim mesmo, mulher. Natal, Ano Novo, essas coisas para nós não existem. Primeiro a obrigação. Depois a celebração.
Ela ficou pensando um instante. — Neste caso –disse-, vamos antecipar a nossa festinha de Natal. Vou lhe dar o seu presente.
Abriu um armário e de lá tirou um caprichado embrulho. Surpreso, o homem o abriu com mãos trêmulas. E aí o seu rosto se iluminou:
— Um colete à prova de balas! Exatamente o que eu queria! Como é que você adivinhou?
— Ora -disse ela, modesta-, afinal de contas eu conheço você há um bocado de tempo.
Ele examinava o colete, maravilhado. E aí notou que ele era todo enfeitado com minúsculos desenhos.
— O que é isto? perguntou intrigado.
Ela explicou: eram pequenas árvores de Natal e desenhos do Papai Noel, trabalho de uma habilidosa bordadeira nordestina:
— Para você lembrar de mim quando estiver trabalhando.
Ele começou a chorar baixinho. Em silêncio, ela o abraçou. Compreendia perfeitamente o que se passava com ele. Ninguém é imune ao espírito natalino.

Texto extraído do jornal “Folha de São Paulo”, São Paulo, edição de 24/12/2001, publicado com o título "Espírito natalino, 2001. Moacyr Scliar, às segundas-feiras, escreve um texto de ficção baseado em notícias publicadas no jornal. Tudo sobre Moacyr Scliar e sua obra no Projeto Releituras. As fotos utilizadas neste post são, respectivamente, de Paraty Turismo e Ecologia, Adriana Mariano e Fal Vitiello de Azevedo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Crônicas e cronistas

O intervalo entre o final do, na época, primeiro grau e começo do segundo, foi o período em que eu mais li esse tipo de narrativa; curta, por vezes séria, noutras nem tanto, mas sempre dotada da realidade cotidiana que, inclusive, pode vir travestida em algo mais insólito, porém sempre focado. E na tentativa de resgatar esses bons tempos, vou começar a postar algumas dessas crônicas. Primeiro as mais antigas; mais à mão. Grandes autores como Machado de Assis, Rubem Fonseca, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Ignácio de Loyola Brandão, Luis Fernando Veríssimo. Depois, outras mais recentes, porém mescladas sempre a dos grandes caras. Tanto aquelas que se mantiveram atuais, como as que conseguiram representar como ninguém sua época.

E para inaugurar esse conjunto (indeterminado) de postagens, começo com alguém que conheci pessoalmente há bem pouco tempo, numa festa literária promovida pelo Sesc Londrina: Ignácio de Loyola Brandão. Um autor que admiro muito e que, após o encontro -rápido, porém com direito a bate-papo e dedicatória rabiscada no meu já gasto exemplar de Zero (e, melhor, nos seus 35 anos de lançamento)-, acabei renovando os votos e resgatando o interesse por reler sua obra.

Boa leitura e até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

(Foto: fotografa37 on Flickr)

A anã pré-fabricada e seu pai, o ambicioso marretador

Era uma vez uma anã pré-fabricada. Tinha cinqüenta centímetros de altura. Os pais eram pessoas normais. A anã era anã porque desde pequena o pai batia com a marreta na cabeça dela. Ele batia, e dizia: “Diminua, filhinha”. O sonho do pai era ter uma filha que trabalhasse no circo. E se ele conseguisse uma anã, o circo aceitaria.

Assim, a menina não cresceu. Tinha as pernas tortas, a cabeça plana como mesa, os olhos esbugalhados: um globo, com as marretadas, chegara a sair. E deste modo o olho andava dependurado pelos nervos. Com o olho caído, a menina enxergava o chão - e enxergava bem. Por isso, nunca deu topadas.

A menina diminuiu, entrou para a escola, se diplomou. E o pai, esperando que o circo viesse para a cidade. A anã teve poucos namorados em sua vida. Os moços da cidade não gostavam de sua cabeça plana como mesa. Um dos namorados foi um mudo; o outro, um cego.

Com o passar do tempo, o pai ia ensinando à filha anã os truques do circo: andar na corda bamba, atirar facas, equilibrar pratos na ponta de varas, equilibrar bolas, andar sobre roletes, fazer exercícios na barra, pular através de um arco de fogo, cair ao chão (fazendo graça) sem se machucar, ficar de pé no dorso de cavalos.

De vez em quando, o pai emprestava a filha ao padre, por causa da quermesse. Ela substituía o coelho nos jogos de sorteio. Havia uma porção de casinhas dispostas em círculo. Cada casinha tinha um número. A um sinal do quermesseiro, a menina corria e entrava na casinha. Quem tivesse aquele número ganhava a prenda. A anã não gostava da quermesse porque se cansava muito e também porque no dia seguinte ficava triste, com o pessoal que tinha perdido. Eles a seguiam pela rua, gritando: “Aí, baixinha..., por que não entrou no meu número?”

Um dia, o circo chegou à cidade, com lona colorida, um elefante inteirinho rosa, uma onça pintada, palhaços, cartazes e uma trapezista gorda que vivia caindo na rede. O pai mandou fazer para a anã um vestido de cetim vermelho, com cinto verde. Comprou um sapato preto e meias três-quartos. Levou a filha ao circo. Ela mostrou tudo que sabia, mas o diretor disse que faziam aquilo: andavam no arame, na corda bamba, equilibravam coisas, pulavam através de arcos de fogo, andavam no dorso de cavalos. Só havia uma vaga, mas esta ele não queria dar para a menina, porque estava achando a anã muito bonitinha. Mas o pai insistiu e a anã também. Ela estava cansada da vida da cidadezinha, onde o povo só via televisão o tempo inteiro. E o dono do circo disse que o lugar era dela: a anã seria comida pelo leão, porque anda uma falta de carne tremenda. E, assim, no dia seguinte, às seis horas, a menina tomou banho, passou perfume Royal Briar, jantou, colocou seu vestido vermelho, de cinto verde, uma rosa na cabeça e partiu contente para o emprego.

Ignácio de Loyola Brandão
Cabeças de Segunda-Feira

Saraiva | Cultura | FNAC

A foto desta postagem foi tirada por fotografa37.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Patti Smith no Milênio

Dias atrás, o Milênio fez uma bela entrevista com uma lenda viva do punk rock, Patti Smith. Na entrevista concedida a Jorge Pontual, a poetisa e cantora relembra fatos da infância, de sua mudança para Nova Iorque, do relacionamento com o fotógrafo Robert Mapplethorpe, de quando ambos se mudaram para o icônico Chelsea Hotel -notório por hospedar e servir de morada para diversos escritores, atores e músicos como Bukowski, Ginsberg, Janis Joplin, Iggy Pop, Bob Dylan entre tantos outros-, além, é claro, de sua carreira, influências e do lançamento de seu mais recente livro: Só Garotos. Lançado no país pela Cia. das Letras, trata-se de uma autobiografia que tem como pano de fundo sua história de amor com Mapplethorpe, além da visão apaixonada que a artista tem da contracultura americana. Além da entrevista em si, compartilho também os nove minutos adicionais que a emissora postou mais tarde com detalhes inéditos de sua conversa com Pontual; esta parte, inclusive, até mais saborosa que a primeira. Enjoy!

 

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Milênio com Elizabeth Carvalho, Jorge Pontual, Lucas Mendes e Sílio Boccanera: todas as segundas às 23h30 na Globonews.

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Só Garotos - Patti Smith, Cia. das Letras

Saraiva | Cultura | FNAC

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Assista a mais nove minutos de material inédito da conversa que Patti Smith teve com Jorge Pontual.

Até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Domingo atípico. Sem chuva.

Não que eu não goste de chuva. Pelo contrário. Eu adoro chuva. Adoro tempo nublado. Frio. Quando amanhece com neblina, então, puxa vida, as sombrancelhas começam a subir, a descer, a subir. E o riso, então? Estica a cara barbuda com o pudor mais despudorado que você jamais viu. Orelha a orelha. Agora, para caminhar, chuva complica. O resto, nem tanto, mas chuva sim. E desde que eu retomei minhas caminhadas, há três semanas, eu só me deparei com o quê? Chuva. Chuva e mais chuva e, principalmente, naquele horário. No da disposição camarada. Aquela que vai lhe permitir encarar as calçadas esburacadas, ou não, o trânsito e os escapamentos desregulados, os cachorros que ficam à espreita para lhe pregar uma peça. Mas hoje, não. Hoje foi um dia atípico. Um domingo atípico, considerando o mundaréu de água que tem caído ultimamente. Um domingo daqueles em que a gente acorda inspirado, troca a roupa, põem o tênis e vai pra feira traçar aquele pastel feito na hora com guaraná e, de quebra, trazer a massa que vai lhe garantir o colesterol e a desculpa pra encarar, de novo, a rotina. Boa rotina. Aliás, seguem as fotos da minha última, de domingo:

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Via-Expressa Vila Brasil - Dom Quixote

Uma das primeiras vistas que tenho do trajeto é a da av. Dez de Dezembro. Esta via-expressa, vista de cima do pontilhão da Vila Brasil, foi construída por dois grandes caras: José Richa, pai do atual governador Beto Richa, e Wilson Moreira que, na época, era seu secretário de obras; grandes prefeitos. A segunda é de um lugar que eu sempre passo, nunca fui, mas qualquer dia paro: o Don Quijote. Uma petiscaria simpática, agradável mesmo, que fica na R. Bolívia, ainda na Vila Brasil, e é frequentada por gente interessante que curte frutos do mar e cerveja gelada. Uma das pessoas que volta e meia eu vejo por ali é o nosso ex-secretário de cultura, Bernardo Pellegrini, músico e parceiro nas letras de gente como Mário Bortolotto, Rodrigo Garcia Lopes, Mauricio Arruda Mendonça, Ademir Assunção e Domingos Pellegrini. (Fotos: mp.ramos)

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Grafite [1] Grafite [2] Grafite [3] 

Um pouco mais acima, saindo da Vila Brasil, me deparo com o primeiro dos três grafites que encontro pelo caminho. O primeiro deles, na esquina das av. Duque de Caxias e Bandeirantes. Os outros dois, no Cemitério São Pedro, no centro; o muro, hoje desfigurado por um lilás aguado que só não perde em feiúra para o cinza do Kassab, lá em São Paulo, já foi inteiramente ocupado por grafites que, inclusive, eram resultado de um belo trabalho social realizado pela prefeitura. Hoje, não mais, salvo esses dois, dos grafiteiros Hugo e Carão. (Fotos: mp.ramos)

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Feira - Centro [3]  Feira - Centro [4]  Feira - Centro [5]

Esta é uma das feiras-livres mais tradicionais da cidade. Acontece às quintas e domingos pela manhã na av. São Paulo, defronte ao portão do Cemitério São Pedro. Desde criança, sempre que posso, dou uma passadinha por ali pra comer um pastel e tomar um refrigerante. Dia de finados, é de lei. Pra quem curte mercados municipais. (Fotos: mp.ramos)

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Feira - Centro [1] - Pastel do Jorge [A] Feira - Centro [2] - Pastel do Jorge [B]

O Pastel do Jorge sempre foi parada obrigatória de muitos baladeiros prestes a voltar pra casa, aos domingos. Normalmente muito bom, desta vez eu não curti duas coisas: o recheio (apesar da massa continuar ótima) e o atendimento. Tive que insistir muito para que me olhassem na cara para que eu pudesse fazer o pedido (detalhe: não estava lotado), depois para que me cobrassem e, pior, para que me dessem uma mísera d’uma sacola pra que eu pudesse levar pra casa a massa que eu tinha comprado. Aliás, de tão fina, ela foi rasgando, rasgando, e faltando uns trezentos metros pra eu chegar em casa, eis que ela, finalmente, alcança o seu intento: furar o último pedaço intacto da sacola e saltar de boca ao chão. Pra não dizer que o atendente não foi minimamente simpático, depois que ele, finalmente, me entregou a sacola, o bom senso o fez me desejar um bom domingo. Bom… Pelo menos. (Fotos: mp.ramos)

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Santuário de Schoenstatt - Colégio Mãe de Deus [1] Santuário de Schoenstatt - Colégio Mãe de Deus [2]

Na sequência, caminhei um pouco mais pela feira e fui parar no Santuário de Schoenstatt, que eu percebi aberto. Como eu tenho uma foto ainda bebê naquele jardim, sempre mantive um certo carinho pelo lugar. Ele fica bem no centro da cidade, nos fundos do Colégio Mãe de Deus, ou seja, uma quadra acima do término da feira e uma abaixo do Bosque. O jardim do santuário é bem cuidado e tranquilo. Ótimo pra descansar e ler um pouco. A capela, na ocasião, estava fechada. (Fotos: mp.ramos)

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Zerão [2] - Anfiteatro [B]    Zerão [3] - Córrego

Zerão [4] - Bosque [A]    Zerão [5] - Bosque [B]

Saindo dali, rumei para o Zerão, local de prática de esportes aqui da cidade e atividades culturais ao ar livre. Construído na gestão de Dalton Paranaguá (1969-1973), um grande prefeito que a cidade teve, ele é composto por um anfiteatro [foto 1] e um circuito oval de cerca de 1 km de extensão, normalmente utilizado para caminhadas, corridas e ciclismo; no seu interior, existem quadras de esportes, gramado extenso, além de um bosque e um córrego que o liga ao Lago Igapó [fotos 2, 3 e 4]; ao redor, ficm alguns aparelhos de ginástica, academias, bares, vendedores de água de côco e caldo de cana, além de repúblicas e residências. Qualquer dia eu mostro melhor o lugar. (Fotos: mp.ramos)

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Igapó [1.a] Igapó [1] Igapó [2]

Este aqui é o caminho que liga o Zerão ao Igapó. Do lado esquerdo temos um bosque e, do direito, o Iate Clube de Londrina, separado por enormes bambuzais e um canal [fotos 1 e 3], normalmente, repleto de gansos. Aliás, cuidado com eles. Temperamentais, eles podem não ir com a sua cara e partirem para o ataque. Como quase fizeram comigo. (Fotos: mp.ramos)

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Igapó [3]    Igapó [5]

Igapó [6]    Igapó [8]

Igapó [9]    Igapó [10]

 Estas aqui vêm logo na sequência do trajeto. O Igapó, um lago artificial inaugurado em 10 de dezembro de 1959, em comemoração ao Jubileu de Prata da cidade, foi construído por Antônio Sobrinho -prefeito na ocasião- na tentativa de solucionar sérios problemas de drenagem que afetavam a área. Dalton Paranaguá (1969-1973), o mesmo que construiu o Zerão, foi o responsável pela revitalização que, aos poucos, foi transformando o lago naquilo que ele é hoje. Outro prefeito que interferiu positivamente no local foi Luiz Eduardo Cheida. Já em final de mandato, em 1996, ele esvaziou o lago, o limpou e revitalizou suas margens. Além disto, acrescentou ciclovia, anfiteatro, jardins e chafariz. Recomendo o passeio. (Fotos: mp.ramos)

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Chácara

E, finalmente, esta daqui, à esquerda, fica quase no final do trajeto. Mais exatamente, nos fundos do Muffato da Dq. de Caxias. Londrina ainda possui várias destas “fazendinhas” espalhadas em áreas não muito distantes do centro que, aliás, dão à ela um aspecto pitoresco de cidadezinha do interior. Bom… Não que não seja.

Ah, sim… Foi a uns duzentos metros daqui que a massa que eu comprei no Pastel do Jorge caiu, vítima de uma sacolinha em vias de decomposição. Sacanagem.

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Em suma, é isto. O dia amanheceu agradável como há muito não se via e eu resolvi sair por aí, caminhando e tirando fotos. Aliás, sempre que o clima permitir, o trajeto for agradável e, é claro, eu tiver disposição, eu tiro algumas fotos pra compartilhar com vocês aqui no blog.

Até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Filmaços em 30 segundos

Volta e meia, quando você menos espera, acaba se deparando com coisas muito bacanas no Youtube. Como estas, por exemplo, onde um bando de coelhos malucos resumem películas de gente tarimbada como Stanley Kubrick, Michael Curtiz, Quentin Tarantino, Martin Scorcese entre vários outros. Criados e produzidos por Jennifer Shiman sob as vozes de Terry Anderson e John Mathot, separei algumas dessas engraçadas paródias -de apenas trinta segundos cada- para compartilhá-las em dois ou três posts intercalados. Na escolha, tentei equilibrar duas coisas: os filmes que eu mais gosto com as animações mais legais. Acho que deu liga.

Laranja Mecânica (A Clockwork Orange); Lançamento: 1971 (Inglaterra); Direção: Stanley Kubrick; Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke. Duração: 138 min; Gênero: Ficção Científica.

Sinopse: Num futuro não muito distante, porém indefinido, Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue que assalta, espanca e estupra por prazer, acaba caindo nas mãos da polícia. Preso, ele se oferece para participar como cobaia, de um experimento de engenharia social destinado a refrear tendências criminosas de pessoas como ele. Porém, experimento feito, o problema vira e o nosso “droogie” acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca. Detalhe interessante é que no livro homônimo de Anthony Burgess, um clássico da literatura distópica do século XX junto a 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, os personagens são bem mais novos do que os do filme e o final segue a linha dos chamados romances de formação, ou seja, por motivos conceituais, filme e livro diferem no final -o que, diga-se de passagem, não interfere na genialidade de nenhum dos dois.

Trailer oficial

Livro:

Saraiva | Cultura | FNAC

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Os Bons Companheiros (Goodfellas); Lançamento: 1990 (EUA); Direção: Martin Scorcese; Elenco: Robert De Niro, Ray Liotta, Joe Pesci, Lorraine Bracco. Duração: 145 min; Gênero: Policial

Sinopse: Nova-iorquino do Brooklyn, garoto começa sua "carreira" aos 11 anos e, com isto, acaba se tornando protegido de um mafioso em ascensão. Tratado como um filho por mais de vinte anos, com o tempo ele se casa, arruma uma amante a qual visita regularmente e se envolve em golpes cada vez maiores. Apesar de não conseguir se transformar num membro efetivo da máfia por ser filho de irlandês, nada o impede de se tornar um criminoso de prestígio que, no auge, se envolve com o tráfico, participa de grandes roubos, ganha muito dinheiro, mas, obviamente, acaba entrando na mira dos federais.

Trailer oficial

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Cães de Aluguel (Reservoir Dogs); Lançamento: 1992 (EUA); Direção: Quentin Tarantino; Elenco: Harvey Keitel, Tim Roth, Michael Madsen, Steve Buscemi. Duração: 99 min; Gênero: Policial.

Sinopse: Um experiente criminoso reuniu seis bandidos para um grande roubo a uma joalheria. Porém, além do fato desses homens nada saberem um do outro, eles são identificados apenas por codinomes; no caso, cores. Isto por conta do perigo de algum deles ser preso e dedurar os demais. Bom… Acontece que a despeito dos cuidados, algo deu muito errado e uma leva de policiais acabou aparecendo durante o assalto. Resultado: tiroteio, fuga e, dentre os que escaparam, uma dúvida bíblica: será que existe um traidor entre nós? A partir daí, num clima de acusações mútuas e muita violência, a situação vai, cada vez mais, beirando o insustentável. Mais admirado por alguns até que o seu consagrado sucessor nas telas, Pulp Fiction, este filme já possuia todas as características que, mais tarde, tornariam Tarantino tão conhecido e respeitado mundo afora. Diálogos afiados, ação e violência cavalares, não-linearidade dos fatos, trilha impecável e alusões constantes ao universo da cultura pop.

Trailer oficial

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Pulp Fiction - Tempo de Violência (Pulp Fiction); Lançamento: 1994 (EUA); Direção: Quentin Tarantino; Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Harvey Keitel. Duração: 154 min; Gênero: Policial.

Sinopse: Três histórias paralelas que se entrelaçam de forma não linear ao longo do filme. Uma delas, envolvendo dois assassinos profissionais (John Travolta e Samuel L. Jackson) enviados para realizar uma cobrança a mando do chefe mafioso (Ving Rhames). Na outra, um desses assassinos recebe a incumbência -tentadora e arriscada ao mesmo tempo- de levar a esposa desse mesmo chefe para se divertir enquanto ele viaja. E, finalmente, a de um pugilista (Bruce Willis) que se mete em encrencas por ganhar uma luta que vejam vocês, ele deveria ter perdido; aliás, imaginem com quem ele compra briga.

Trailer oficial

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Kill Bill: Volume 1 (Kill Bill: Volume 1); Lançamento: 2003 (EUA); Direção: Quentin Tarantino; Elenco: Umma Thurman, Lucy Liu, Vivica Fox, Daryl Hannah. Duração: 110 min; Gênero: Ação

Sinopse: A Noiva (Uma Thurman) é uma perigosa assassina que trabalha num esquadrão de matadores liderado por um homem chamado Bill; personagem que, a não ser por sua voz e sua mão direita, jamais aparece no filme. No dia do seu casamento, entretanto, ele e seus comparsas se voltam contra ela e, numa carnificina, acabam não apenas com ela, mas com todos os demais que a acompanham na cerimônia. Mal sabiam eles, no entanto, que ela sobreviveria, sairia do coma quase cinco anos mais tarde e, pior, com um único propósito: vingança. Vernita Green (Vivica Fox) e O-Ren Ishii (Lucy Liu) são suas vítimas neste primeiro episódio.

Trailer oficial

Kill Bill: Volume 2 (Kill Bill: Volume 2); Lançamento: 2003 (EUA); Direção: Quentin Tarantino; Elenco: Umma Thurman, David Carradine, Sonny Chiba, Jeannie Epper. Duração: 134 min; Gênero: Ação

Sinopse: Depois do confronto entre ela e duas de suas ex-companheiras, ela sai à caça dos três últimos traidores: Budd (Michael Madsen), Elle Driver (Daryl Hannah) e o líder do bando, Bill (David Carradine) -que, finalmente, aparece em cena. Neste episódio, a sanguinolência diminui para dividir espaço com a sempre muito bem vinda explicação dos motivos que levaram o grupo e ela própria a chegar onde chegaram.

Duas partes somente divididas por conta de sua extensão, Kill Bill volumes 1 e 2, englobam referências de todos os cantos da cultura pop, mas duas em especial: os clássicos dos faroestes americano e italiano e também dos antigos e saborosos filmes de kung-fu, duas das paixões do diretor. Em tempo: trilha sonora impecável; mais uma vez.

Trailer oficial

Até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Diário de bordo: Rio-Petrópolis

Apesar das fortes chuvas e das péssimas notícias vindas de Petrópolis, nos informamos melhor, e decidimos arriscar. Não nos arrependemos.

Convite aceito, arrumamos nossas coisas, entramos no carro e rumamos para a serra que, aliás, mesmo em meio ao nublado do tempo, se mostrou encantadora com o seu trajeto sinuoso rodeado por Mata Atlântica. E lá estava ele de novo, o bendito lado esquerdo se mostrando mais uma vez o mais interessante para se curtir o passeio. Aliás, caso você esteja de carro ou ônibus de turismo, não deixe de dar uma paradinha, mesmo que rápida, no Mirante do Cristo; um lugar calmo, agradável, com uma vista incrível e o melhor, de acesso gratuito. O local ainda dispõem de uma simples, porém providencial e agradável lanchonete pra caso queira fazer uma boquinha antes de continuar a viagem.

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Petrópolis - Caminho verde e sinuoso  Petrópolis - Mirante do Cristo  Petrópolis - Mirante do Cristo - Altar

À direita, o trajeto que antecede o Mirante do Cristo. Na foto do meio, a vista que temos do mirante a partir da estrada; o acesso, no caso, fica logo na sequência. Já à direita, o topo do mirante, onde você vai poder descansar, ler um livro ou simplesmente curtir a vista. (Fotos: CWDB)

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Petrópolis - Vista do Mirante do Cristo     Petrópolis - Vista do Mirante do Cristo 

Petrópolis - Mirante do Cristo - Continuando a viagem     Petrópolis - Fortaleza

Nas duas primeiras fotos, a bela paisagem que pode ser avistada do topo do mirante. Na sequência, duas vistas da continuidade do trajeto: a primeira, ainda a partir do próprio mirante, e a segunda, alguns quilômetros à frente. (Fotos: CWDB)

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Em Petrópolis

Assim que chegamos, paramos num posto, abastecemos, compramos umas compotas e fomos ao centro. Com fome, demos uma parada providencial numa franquia da Subway, à qual, fica a dica: o que é aquele sanduíche de frango defumado com cream-cheese, hein? Bom… Mas apesar da benquista trégua ao longo do trajeto, São Pedro tratou logo de desfazer o trato e isto aconteceu mais ou menos -já não me lembro ao certo-, entre a saída da lanchonete e a catedral que, justiça seja feita, não é apenas bonita por fora, mas por dentro também. Construída em estilo neogótico francês, segundo andei lendo, é lá que estão os restos mortais de Dom Pedro II (1825-1891), da imperatriz dona Teresa Cristina (1822-1889), além dos do Conde d’Eu (1842-1922) e da Princesa Isabel (1846-1921). Mesmo que você não seja católico ou professe religião, vá, pois vale (mesmo) o expediente.

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Petrópolis - Catedral - Capela Imperial

Capela Imperial: aqui é onde estão guardados os restos mortais da família real brasileira. A capela fica dentro da catedral, bem em seguida à entrada. (Foto: CWDB)

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Petrópolis - Catedral Petrópolis - Catedral [Altar] Petrópolis - Catedral [Órgão e Vitrais] Petrópolis - Catedral - Vitrais

 Na primeira foto vemos a bela fachada da catedral, construída no século XIX, em estilo neogótico francês. Na sequência, uma bela vista do altar [foto 2], seguido da entrada [foto 3], onde, no topo, podemos observar o imponente órgão de tubos -construído por Guilherme Berner na década de 1930-, e, abaixo, alguns do vários vitrais que estão distribuídos por toda a igreja. Por último, destaque para um dos que ficam numa de suas laterais. (Fotos: CWDB)

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Dali, partimos, na chuva, para o Museu Imperial; logo ali (de verdade). O portão encontrava-se aberto, mas não havia ninguém nas proximidades. Resolvemos então, entrar e buscar informações num guichê que ficava pouco à frente do portão. “Sim, está aberto”, nos confirmaram, “e o ingresso pode ser trocado por doações às vítimas das chuvas”, emendaram. Pôxa, se soubéssemos… Há poucos minutos, antes de sermos deixados na catedral, a Poliana havia doado uma porção de roupas que havia separado há alguns dias e, que por conta da tragédia, acabaram ganhando destino. Bom… Não faz mal. Pagamos e seguimos adiante.

O museu

Segundo andei lendo, o prédio, construído em estilo neoclássico, demorou cerca de 17 anos para ser concluído. Isto aconteceu entre 1845 e 1862. O local, uma fazenda deixada de herança para o filho, Dom Pedro II, foi o ponto de partida não só da construção do que seria o futuro Palácio Imperial de Petrópolis, a residência de veraneio mais apreciada pelo imperador, mas para a própria criação de Petrópolis, em 1843.

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Petrópolis - Museu Imperial (Por Rede ACI) Petrópolis - Pátio do Museu Imperial Petrópolis - Museu Imperial - Casas externas

Na primeira foto, a imponente fachada do museu, porém antes da reforma; por conta dela, tanto a entrada como a saída dos visitantes estão sendo realizadas pela lateral esquerda do prédio.

No seu interior não é permitido levar bolsas, mochilas, muito menos, câmeras fotográficas ou de vídeo. Um fato pitoresco é que ao entrarmos, os recepcionistas nos entregam um par de pantufas (isto mesmo, de pantufas) que são postas sob os calçados para que não suje, nem comprometa, de alguma forma, o assoalho. O engraçado é que elas acabam servindo ao mesmo tempo de “escovão” (uma vez que você tem que arrastá-las por todo o prédio) e de “aparelho de ginástica”, já que além de manterem o chão brilhando, elas acabam valendo por uma aula de ginástica. Sério.

Na segunda foto (acima), vemos o pátio do museu. Se vocês repararem (com uma lupa, talvez -piada), no meio da foto, mais para o topo, dá para ver a torre da catedral. Ou seja, uma prova de que eu não estava mentindo em relação à distância de ambos. E, finalmente, na terceira foto, um anexo (cujo nome, sinceramente, eu não sei) onde estão em exposição as carruagens utilizadas na época do Brasil Império e também uma “Maria-Fumaça” desativada na década de 1960. (Fotos: Rede ACI, Aline Bicalho e CWDB)

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.Petrópolis - Museu do Império - Anexos Petrópolis - Museu Imperial - Locomotiva Petrópolis - Museu do Império - Carruagens

Na foto à esquerda, o saguão que dá entrada ao anexo cujo nome não sei -vergonha; preciso verificar, inclusive, à quê alude a tela, imponente sobre o vermelho da parede. No meio, a locomotiva da qual falei, a tal “Maria-Fumaça” desativada na década de 1960. E, por último, algumas das carruagens que eu também havia mencionado. Por conta da chuva e das notícias da tragédia que, infelizmente, fizeram reduzir imensamente o fluxo de turistas, encontramos ali um lugar especialmente calmo. Além de extremamente agradável, é claro. (Fotos: Aline Bicalho e CWDB)

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Petrópolis - Museu do Império - Bistrô  Petrópolis - Museu do Império - Quintal Petrópolis - Museu do Império - Portão de Ent./Saída

À esquerda, um conveniente e simpático bistrô onde é possível descansar e saborear tanto pratos à la carte quanto típicos de cafeterias; quanto a este último, não é preciso se assustar com o preço. Na foto do meio, vista de parte dos jardins do museu; imensos e muitíssimo bem cuidados. Já à esquerda, alguns visitantes que, assim como nós, já estavam deixando o museu. O belo prédio à frente, do outro lado da rua, é chamado de Palácio Amarelo. É lá que fica sediada a Câmara Municipal de Petrópolis. (Fotos: CWDB)

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  Petrópolis - Museu Imperial - Pátio - Família Real Eu e a Aline no Museu do Império

Na primeira foto, Dom Pedro II e dona Teresa Cristina nos jardins do outrora Palácio Imperial. Na sequência, a d. Aline Bicalho curtindo o céu (nublado) de Petrópolis. “Não, não foi pose”, ela disse. Sim, Aline, acreditamos em você. E na terceira e última, eu e ela, no mesmo lugar, fazendo graça para a câmera. Detalhe: para passear pelos jardins, frequentar o bistrô e visitar as carruagens e a locomotiva, não é preciso adquirir ingresso; este é necessário apenas para acessar o museu propriamente dito. (Fotos: CWDB e arquivo do Museu Imperial)

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Mas apesar da passagem (novamente) relâmpago pela cidade e da chuva que, apesar de fraca, não nos deu lá muita trégua, ainda conseguimos visitar mais alguns lugares interessantes antes de pegarmos de volta nossa carona. Abaixo, para variar um pouco, mais fotos:

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Petrópolis - 14 Bis Petrópolis - Palácio de Cristal Petrópolis - Universidade Católica Petrópolis - Casa de Santos Dumont

Petrópolis - Sesc Quitandinha Petrópolis - Casa da Ipiranga (ou dos Sete Erros) Petrópolis - Casa do Alemão [Itaipava_1] Petrópolis - Casa do Alemão [Itaipava_2]

Petrópolis - Casa do Alemão [Itaipava_3]

Da esquerda para a direita: [1] Praça 14 Bis; [2] Palácio de Cristal; [3] Universidade Católica de Petrópolis e Relógio das Flores; [4] Museu “Casa de Santos Dumont”; [5] Palácio Quitandinha; [6] Casa da Ipiranga (também conhecida como Casa dos Sete Erros); [7, 8 e 9] Casa do Alemão (Itaipava). (Fotos: CWDB)

Ao lado, também da esquerda para a direita, meus companheiros de viagem: Poliana, Alexandre e Aline. Em tempo: quando a fome bater, não deixe de visitar a Casa do Alemão. Ou se arrependa depois.

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Mas enfim, o que (realmente) foi afetado pelas chuvas

Bom… Como de fato noticiaram, os maiores estragos em Petrópolis ocorreram mesmo no distrito de Itaipava. Mas ao contrário da meia-verdade divulgada pelos jornais -e até corrigido por alguns mais tarde-, a tragédia acabou se concentrando, principalmente, no Vale do Cuiabá, uma bonita e agradável região que faz a ligação entre as cidades de Petrópolis e Teresópolis. Área, como soube mais tarde, composta em boa parte (veja, em boa parte) por casas, condomínios e pousadas de alto padrão, além de sítios de famílias tradicionais cariocas, cujo hábito era passar seus finais de semana junto à serra.

Ao lado, uma das pousadas localizadas no Vale do Cuiabá, antes da tragédia. Apesar de afetada, os estragos não chegaram a inviabilizar o negócio que, inclusive, já está sendo reformado. (Foto: Casamento Carioca)

Abaixo, o mesmo vale visto de cima, só que, infelizmente, já tomado pela enxurrada de lama e destroços que castigaram a região. (Fotos: Carlão Limeira/UOL; Marcos Arcoverde/AE -as duas últimas)

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Em suma, mesmo tratando-se de veículos consagrados, seja sempre criterioso com o que lê e ouve e busque informações confiáveis; de preferência, caso isto seja possível, ligadas à fonte do que está sendo noticiado. No mais, seguem abaixo algumas informações úteis a quem deseja visitá-la; uma ótima forma de se divertir ao mesmo tempo em que colabora para agilizar o processo de recuperação da parte atingida, botando a economia deles para girar novamente.

Um dia a gente volta.

[ChuckWilsonDB]

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Informações úteis:

Prefeitura de Petrópolis (Fundação de Cultura e Turismo): portal de informações turísticas sobre a cidade. [Acesse]

S.O.S. Petrópolis (Prefeitura): campanha de arrecadação de doações às vítimas das chuvas. Os depósitos, em qualquer valor, podem ser efetuados em agências do Bco. do Brasil e da Caixa Econômica. [Saiba mais]

Museu Imperial: portal de informações sobre o museu. [Acesse]

Sesc Quitandinha: Construído para ser o maior cassino da América Latina, a unidade está situada no antigo Palácio Quitandinha. Ele é composto por teatro, salões sociais, sala de música e um centro de informações turísticas credenciado pela prefeitura. [Acesse]

Terminal rodoviário Novo Rio (RJ): consulta, compra de passagens e informações sobre o local. [Acesse]

Terminal rodoviário de Petrópolis: portal de informações da rodoviária. É válido ressaltar que a rodoviária também dispõem de um centro de informações turísticas credenciado pela prefeitura. [Acesse]

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Dicas: [1] A prefeitura possui diversos centros de informações turísticas espalhados pela cidade; os endereços podem ser acessados a partir do próprio site da prefeitura ou a partir do disque-turismo: 0800.024.1516. [2] Evite as segundas-feiras, pois vários pontos turísticos estão fechados neste dia; os mais interessantes costumam funcionar de terça a domingo. [3] Na frente do Museu Imperial existe um ponto de parada de charretes onde você pode escolher entre dois ou três trajetos turísticos pelos arredores do centro histócio. O passeio é interessante, porém negocie o preço; para não se arrepender depois.