segunda-feira, 21 de março de 2011

De volta com o Starte: Lichtenstein, Rockwell e Escher

Sandra Coutinho visita as exposições de Lichtenstein e Rockwell, nos EUA, e Mônica Carvalho a do artista gráfico holandês M. C. Escher, no Brasil. Com vocês, mais um episódio do Starte.

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Starte com Bianca Ramoneda e Elisabete Pacheco: todas as terças às 23h30 na Globonews.

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Bratatat! - 1962 (Foto: Divulgação) The Black and White Drawings - 1961-1968 (Foto: Divulgação) Keds - 1962 (Foto: Divulgação)

Roy Lichtenstein: The Black and White Drawings (1961-1968) no The Morgan Library and Museum, em Nova Iorque. Da esquerda para a direita: Bratatat! (1962); capa da publicação em que constam as obras apresentadas na mostra (2010); e Keds (1962).

Detalhe interessante: reparem nos pontos no rosto da mulher, algo bastante comum nos desenhos de Lichteinsten. Segundo a curadora da mostra, Isabelle Dervaux, eles exprimiam seu desejo de aproximar cada vez mais seu trabalho do estilo encontrado nas imagens comerciais da época, uma das inspirações da Pop Art, a qual é um dos precursores. Para obter esse resultado, o artista experimentou diversas técnicas e instrumentos até conseguir reproduzi-los com perfeição industrial, porém, o mais importante (e o mais interessante também), sempre através da prática manual.

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Norman Rockwell's "The Dugout" - 1948

Norman Rockwell: Behind the Camera no Brooklyn Museum, em Nova Iorque. Da esquerda para a direita: The Tattoo Artist (1944), New Kids in the Neighborhood (1967) -reparem em como o artista se utiliza das fotografias para, depois, compor suas telas- e The Dugout (1948).

Detalhe interessante: Para dar maior espontaneidade e realismo aos trabalhos, Rockwell fazia intenso uso da máquina fotográfica no processo de composição de suas telas. Segundo a curadora da exposição, Sharon Matt Atkins, ele fazia o que fosse necessário -dentro de certos limites, obviamente- para obter de seus modelos -que podiam ser desde animais e crianças a adultos e idosos-, a expressão e os trejeitos exatos que, mais tarde, gostaria de ver traspostos para as telas.

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Escher no CCBB/RJ (Foto: Marcos Muzi)  "O Olho" - Escher no CCBB/RJ (Foto: Marcos Muzi) "Infinito" - Escher no CCBB/RJ (Foto: Marcos Muzi)

O Mundo Mágico de M. C. Escher no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no Rio de Janeiro. Da esquerda para a direita: prédio do CCBB, local da exposição, e as obras O Olho (1946) e Infinito. (Fotos: Marcos Muzi)

Detalhe interessante: as negociações para a vinda das obras de Escher para o Brasil durou cerca de cinco anos. Terminada sua passagem por aqui, elas deverão ficar quatro anos longe do alcance dos olhos de seus admiradores de outros países; um cuidado, aliás, para a preservação do acervo. Portanto, aproveitem. A exposição ainda segue no Rio até o próximo domingo, dia 27 de março.

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Até a próxima!

[ChuckWilsonDB]

Um comentário:

Luane disse...

Gostei Kitchos ;0 tu sabe que esse assunto me interessa ne........

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